A manutenção do sistema de direção é fundamental para a condução mais fácil e precisa, além de garantir a estabilidade direcional do veículo. 

O sistema de direção partiu de uma alavanca que atuava nas rodas dianteiras até transformar-se em um sistema de altíssima precisão, responsável por manter o veículo estável.

Portanto, ao pensar na segurança do automóvel, o sistema de direção se mostra tão importante quanto o de frenagem. Assim, é fundamental entender como ele funciona, quais os seus componentes e como fazer a revisão de forma correta.

Assim, para saber mais sobre a manutenção do sistema de direção e aprender a cuidar bem do seu carro, continue a leitura.

COMO FUNCIONA O SISTEMA DE DIREÇÃO? 

O sistema de direção é composto por peças que formam um sistema simples, responsável por transformar o giro do volante em movimento e orientar as rodas dianteiras na direção pretendida.

Responsável por definir a trajetória do veículo, o conjunto possui alguns tipos específicos, sendo os principais: hidráulico, elétrico e eletro-hidráulico.

Sistema mecânico 

A direção mecânica ainda está presente em carros populares por ser mais simples, barato e robusto. Essa direção não tem nenhum tipo de assistência e é constituída basicamente por coluna, árvore e barra, braços e caixa de direção.

Nesse modelo, o movimento é passado do volante para a caixa de direção por meio da coluna e a rotação é convertida e direcionada para os braços, que controlam a direção das rodas. 

Sistema hidráulico

A direção hidráulica possibilitou o ato de dirigir sem precisar de força, pois propõe a movimentação do veículo por meio da ação de um sistema integrado. Para isso, ele conta com bomba hidráulica, reservatório de óleo e tubulação de baixa e alta pressão, além do mecanismo de direção. 

Para manter esse sistema em dia, é importante fazer a revisão periódica das peças e verificar o nível de óleo com frequência.

Sistema elétrico

A direção elétrica também facilita a realização de manobras, no entanto, não precisa de bomba hidráulica e óleo. Por essa característica, o sistema de direção elétrico recebe o selo de ecologicamente correto, contribuindo para a manutenção do meio ambiente.

Para a manutenção do sistema de direção elétrico, é fundamental atentar-se à precisão das revisões e ao volante mais sensível ao toque.

Sistema eletro-hidráulico

A direção eletro-hidráulica une as características dos dois anteriores. Ou seja, ele possui um circuito fechado que conta com motor elétrico no lugar da bomba de óleo.

Dessa forma, a manutenção do sistema eletro-hidráulico deve incluir a verificação do filtro e a substituição do equipamento de acordo com as orientações do manual do proprietário.

IMPORTÂNCIA DA FRENAGEM PARA O SISTEMA DE DIREÇÃO

A frenagem é um atributo fundamental para a direção do carro, além de contribuir para a segurança do motorista e dos demais ocupantes dos veículos. Por isso, é importante conhecer também as peças desse sistema que merecem atenção no momento de fazer a manutenção do sistema de direção. 

Cubo de roda 

Essa peça é essencial para a movimentação do veículo, pois atua transmitindo o torque das juntas homocinéticas para as rodas.

Nos carros mais modernos, o cubo de roda também é responsável pelo sistema antibloqueio dos freios (ABS) e pelo sistema de controle de tração (TCS). Diante disso, é necessário adotar alguns cuidados para garantir a segurança no trânsito e aumentar a vida útil dos cubos de rodas:

  • Avaliar folgas e ruídos em todas as revisões na suspensão; 
  • Lubrificar a peça com graxa adequada para evitar aquecimento e desgaste prematuro;
  • Substituir a peça sempre que houver irregularidade no funcionamento ou o alojamento estiver danificado;
  • Evitar o torque excessivo da porca que une o cubo ao eixo;
  • Ficar atento a problemas no rolamento, ruídos intensos nas rodas e vibração no pedal do freio. 
Além disso, é importante adotar algumas práticas para aumentar a durabilidade desta peça: 
  • Faça a manutenção preventiva a cada 20 mil km rodados; 
  • Evite andar com sobrecarga no carro; 
  • Desvie dos buracos e tenha cuidado para não bater no meio-fio; 
  • Evite passar por áreas alagadas, pois isso pode causar infiltrações e oxidação das peças internas;
  • Calibre corretamente e regularmente os pneus.

Juntas homocinéticas

As juntas homocinéticas conecta o cubo de roda ao semieixo da transmissão e este último ao eixo do câmbio, transmitindo a potência do motor às rodas. Caso ocorra uma falha ou quebra nessa junta, a energia produzida não é mais transmitida, provocando a parada do veículo. Por isso, é considerado um item de segurança.

Atualmente, as juntas podem ser: 

  • Junta Fixa: trabalha entre o eixo homocinético e o eixo da roda, não permite o movimento axial e possui um design focado na redução de ruídos e funcionamento suave;
  • Junta Deslizante: trabalha entre o eixo homocinético e o câmbio e tem design adaptado para permitir o movimento axial, o que possibilita diferentes formas de movimentação;
  • Junta Deslizante tipo VL: utilizado em ambas as extremidades do eixo homocinético para carros com tração traseira;
  • Junta Deslizante tipo Tripóide: possui esferas assentadas nos encaixes da tripeça e apoiadas em roletes, o que reduz o atrito entre os elementos rolantes e permite um ângulo maior de operação, além de maior deslocamento axial.
Para evitar o desgaste desse componente, é importante ficar atento a alguns sinais: 
  • Falha na vedação da coifa, que resulta na contaminação da graxa com sujeira, como terra, areia e outras partículas pequenas; 
  • Excesso de torque na aplicação da junta;  
  • Eixo homocinético danificado ou mal posicionado
Assim, para aumentar a durabilidade das juntas homocinéticas, é indicado: 
  • Lubrificar a junta com o tipo de graxa adequada e aplicar o produto de forma correta; 
  • Manter a estrutura original da suspensão, pois as modificações alteram bastante o funcionamento do semieixo; 
  • Faça a manutenção dos coxins para preservar o alinhamento do conjunto; 
  • Faça a cambagem correta, evitando assim a alteração do ângulo de funcionamento da junta homocinética; 
  • Aplique o torque recomendado no aperto da porca de fixação do cubo;
  • Nunca reutilize a graxa ou a coifa da junta homocinética;
  • Fique atento a trepidação e folgas no volante. 

Nesse sentido, também é importante fazer a manutenção preventiva das juntas entre 5 mil km e 10 mil km rodados e trocar o fluido a cada 50 mil quilômetros rodados. Também fique atento ao nível do reservatório e, caso esteja baixando muito, vá até sua oficina de confiança. 

DICAS DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DIREÇÃO

Você conferiu algumas práticas e cuidados necessários para aumentar a vida útil do cubo de roda e das juntas homocinéticas. No entanto, também é importante ter atenção a outros componentes: 

Caixa de direção hidráulica

  • Observar o estado do componente;
  • Avaliar o nível de fluido da caixa de direção;
  • Verificar vazamentos, folgas e estado das coifas. 

No caso da caixa de direção mecânica, valem os mesmos cuidados. Apenas o cuidado relacionado ao fluido não é necessário.

Barra e terminal de direção 

  • Avaliar se há rasgos ou folgas nas coifas protetoras.

Terminal axial 

  • Verificar folgas e o estado das coifas de proteção.   

Enfim, agora você já sabe quais itens merecem sua atenção para garantir que o sistema de direção funcione corretamente, é hora de aproveitar as condições especiais da Bompreço Autopeças. Fale com nossa equipe pelo Whatsapp ou acesse o site e faça seu orçamento.  

Para ir direto para a página das peças citadas neste artigo, clique nos links e consulte nossas opções: 

Para mais dicas e informações sobre o mundo automotivo, acompanhe nosso blog.