Para funcionar, o motor do carro gera energia para mover as partes móveis e enviar força para o restante do conjunto. O funcionamento desse item é apontado pelo giro do motor, que é medido através de um processo que calcula as “Rotações por Minuto” – ou RPM.
Confira abaixo os efeitos de rodar com o giro do motor no limite
- Capacidade máxima
A capacidade máxima de giro do motor varia bastante de um veículo para outro, pois depende de fatores como a disposição dos cilindros, o material usado e o peso. Porém, considerando as particularidades, os cilindros giram, no máximo, entre 6000 e 7000 RPM.
- Como funciona
Quanto maior a cilindrada de um motor, melhor deve ser o torque máximo e, consequentemente, a força. O funcionamento ideal exige que o motor esteja sempre amaciado, seja formatado da maneira mais leve possível e não seja muito forçado. Dessa forma, é indicado que o giro fique entre 2000 a 3000 RPM e que o motorista tente sair deste intervalo sem acelerações ou reduções bruscas.
- Limitador de rotações
O limitador de rotações protege o motor em situações de altos giros, alertando o motorista que os giros estão altos. Nessa situação, a dica é não invadir a faixa vermelha do conta-giros, assim preservando o motor.
Isso significa que mesmo que o corte aconteça, principalmente, com o ponteiro já dentro da faixa de advertência, a recomendação é que as mudanças de marcha aconteçam antes de atingir o limite.
- O veredicto
Se o motor e o câmbio estiverem em boas condições, rodar com o giro do motor próximo ao limite não é prejudicial. Porém, essa prática acelera o desgaste do conjunto.
Além disso, levar o motor ao limite de rotações não significa alcançar o melhor rendimento do motor. Esse ponto é atingido quando o motor fica na faixa útil, que se situa entre o torque máximo e a potência máxima. Depois de passar da potência máxima, o motor perde rendimento, além de consumir mais combustível e forçar mais o motor.
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outubro 1, 2023
Amei as explicações!